UTILIZAÇÃO DO FUMO NO ACVE

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O tabaco é constituído pelos elementos básicos: terra, água e ar. Quando utilizado como fumo, ativado pelo fogo, atua direcionando tais elementos para trabalhos de magia prática, destruindo campos magnéticos negativos, vinculados tanto a obsessões quanto a feitiços  que podem ter sido realizados contra o consulente, desestruturando larvas astrais e miasmas, por exemplo.

O uso do fumo em rituais de Umbanda é herança das práticas de origem indígena, como as pajelanças e os catimbós, nos quais, de modo geral, os pajés ou líderes sopravam sobre os doentes e possessos (obsediados) a fumaça produzida a partir da queima de ervas sagradas. Assim, o fluido humano do pajé, junto com sua fé, era capaz de movimentar as propriedades curativas das ervas e produzir benefícios aos enfermos.

No terreiro, de forma similar, a fumaça produzida pelo médium é manipulada pelas entidades de luz, que a utilizam como um depurador de energias, ou seja, com a finalidade de realizar a limpeza astral. É importante observar que não é permitido fumar (ato de tragar) dentro do terreiro, mas tão somente pitar (puxar a fumaça e, em seguida, soltar pela boca).

No ACVE, os médiuns só podem pitar com a presença do dirigente da gira no Congá e qualquer exceção deve ser previamente autorizada. Além disso, menores de 18 anos de idade não têm permissão para pitar nenhum tipo de fumo.

“Umbanda tem fundamento, é preciso preparar”.